quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Avelino e Carlos Ferreira - Alfaiates

 Avelino Ferreira, de 66 anos, alfaiate há mais de 50 anos, encontrou no seu filho, Carlos Ferreira, de 33 anos, um parceiro de qualidade na arte de fazer fatos à medida. Carlos iniciou a profissão de alfaiate há apenas cinco anos, na altura o pai alertou que “já era tarde para aprender” ainda assim deu-lhe a possibilidade de tentar durante três meses à experiência. Hoje, Avelino Ferreira reconhece; “foi uma grande surpresa, nunca pensei que ele chegasse tão longe”. A boa relação entre pai e filho é, sem dúvida, uma “mais-valia” para a alfaiataria, até porque a faixa etária de clientes amplia;” fazemos fatos para todas as idades contudo, antes o nosso público-alvo era de meia-idade em diante, desde que o meu filho chegou estamos a conquistar os mais jovens”, enaltece Avelino Ferreira. A alfaiataria dos Ferreira orgulha-se de fazer todos os casacos “à mão”, inclusive os acabamentos o que requer “muita paciência e dedicação”. Numa altura em que a situação económica global não é, de todo, favorável, a alfaiataria não dá sinais de crise, isto deve-se ao facto de trabalharem “essencialmente para a classe média alta e alta”. O preço mínimo de um fato é de 400 euros; “o que faz disparar o preço dos fatos é o tecido, o feitio é igual para todos”, explica Carlos Ferreira. A alfaiataria confecciona 30 fatos por ano e este ano não deve fugir à regra.

Tvp
 In Jornal do Centro

4 comentários:

Cláuidia Ribeiro disse...

Bom dia! Um jovem japonês está a ensinar-me a sua língua. Deseja viver em Portugal e tornar-se alfaiate. A mãe é modista e ele já trabalhou durante um ano com o melhor alfaiate do Japão. Sou eu que estou a escrever porque ele só cá está há três meses. Anda a aprender português mas, naturalmente, ainda sabe muito pouco. Eu não estou dentro do assunto da alfaiataria, por isso, não sei bem o que fazer para o ajudar. Já copiei os nomes dos alfaiates que menciona neste blogue, mas nem todos trazem o endereço dos ateliers, nem informam se aceitam aprendizes. Podia ajudar-me? O que devia o jovem japonês fazer? Ele agora está em Lisboa, a estudar português na Faculdade de Letras.
Desde já, os meus agradecimentos.
Cláudia Ribeiro

Alfaias disse...

Infelizmente a Cláudia não deixou qualquer contato para que alguém interessado em ajudar, possa comunicar.
Sugerimos que divulgue aqui um e-mail.

Alfaias

Cláudia Ribeiro disse...

Obrigada. Se houver alguém interessado em ajudar, por favor, escreva aqui isso mesmo.

Cláudia Ribeiro

Anónimo disse...

Olá tudo bem? sou uma costureira e modelista,sei todas estas dificuldades e até para encontrar costureira, pois o modernismo de produçâo aumenta cada dia mais.