Manuel Soares é o último da geração de antigos alfaiates que tanto dignificou a profissão no Paião. Por isso, na sua pessoa, o Rotary estende esta homenagem aos muitos mestres alfaiates já desaparecidos, bem como aos que na actualidade continuam dignamente a exercer este ofício.
Anualmente, o Rotary Clube da Figueira da
Foz distingue uma actividade profissional, tendo escolhido este ano o Alfaiate. Na cerimónia, que se realizou num restaurante no Paião, terra do homenageado ou não fosse esta freguesia conhecida como a “Terra dos Alfaiates”, a presidente deste clube de serviço, Rosa Baptista, salientou a importância desta iniciativa que se desenrola desde 1992 e que já permitiu reconhecer o mérito pelos pares e pela comunidade de diversos profissionais desde o comércio livreiro, à pesca, passando pela medicina, arquitectura, advocacia, marnoto, entre outros.
Agora foi, então, a vez do alfaiate Manuel Seco Soares, com 82 anos, o
mais antigo daquela geração que viveu os tempos prósperos da
actividade, nas décadas de 60 e 70, quando chegaram a co-existir, no
Paião, cerca de 33 oficinas de tipo semi-familiar. Hoje restam seis,
todos significativamente mais novos que mestre Manuel Soares. Um
decréscimo na actividade que se deveu ao crescimento da indústria de
pronto-a-vestir e da moda, embora se continue a valorizar o atendimento
personalizado, a superior qualidade e perfeição da confecção por medida.
Excerto da Notícia - 3 de Maio de 2012
Jornal "A Voz da Figueira"
Excerto da Notícia - 3 de Maio de 2012
Jornal "A Voz da Figueira"
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