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Por esta hora, na forte, farta, fria, fiel e formosa cidade da Guarda, devidamente vestidos a rigor, os mestres Alfaiates de todo o país já estariam unidos e reunidos. Mas não estão. Este ano, mais de três décadas depois, não estão. Contudo, cada um no seu canto, tem hoje ainda mais a firme vontade que, daqui a um ano, lá estejamos todos juntos de novo.
Só nós sabemos o significado do dia de hoje, só nós sentimos o que custa não o celebrar.
Neste dia, celebrado religiosamente no último domingo do mês de maio, a agulha e o dedal vêem os companheiros sair cedo e chegar ao fim do dia, e, numa estranha acalmia, os nossos ateliês são tomados pelo silêncio.
É o momento pelo qual esperamos todo o ano, muito porque é o único em que estamos com os nossos companheiros de profissão, a quem orgulhosamente chamamos amigos.
Entre sorrisos, histórias, experiências e opiniões, descosemos e alinhavamos um ano de trabalho com testemunhos de norte a sul, do mais velho ao mais novo, do mais ao menos experiente, do que usa a calça mais larga ao que a prefere justa.
Entre chegadas, cerimónias e pratos, há muito para contar, e pouco tempo para o fazer. Há avós, há pais, há filhos. Há, sobretudo, um legado que é deixado por esta arte tão complexa. Há um rasto de sacrifício, pois apenas quem não vive ou convive com quem exerce a arte, pode acreditar que esta não marca o corpo. Há noites que ficaram por dormir, há um corpo e uma cabeça - principalmente cabeça - levados ao extremo, mas há também muito orgulho.
Orgulho em exercer esta nobre arte.
Só nós sabemos o significado do dia de hoje, só nós sentimos o que custa não o celebrar.
Neste dia, celebrado religiosamente no último domingo do mês de maio, a agulha e o dedal vêem os companheiros sair cedo e chegar ao fim do dia, e, numa estranha acalmia, os nossos ateliês são tomados pelo silêncio.
É o momento pelo qual esperamos todo o ano, muito porque é o único em que estamos com os nossos companheiros de profissão, a quem orgulhosamente chamamos amigos.
Entre sorrisos, histórias, experiências e opiniões, descosemos e alinhavamos um ano de trabalho com testemunhos de norte a sul, do mais velho ao mais novo, do mais ao menos experiente, do que usa a calça mais larga ao que a prefere justa.
Entre chegadas, cerimónias e pratos, há muito para contar, e pouco tempo para o fazer. Há avós, há pais, há filhos. Há, sobretudo, um legado que é deixado por esta arte tão complexa. Há um rasto de sacrifício, pois apenas quem não vive ou convive com quem exerce a arte, pode acreditar que esta não marca o corpo. Há noites que ficaram por dormir, há um corpo e uma cabeça - principalmente cabeça - levados ao extremo, mas há também muito orgulho.
Orgulho em exercer esta nobre arte.
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