segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Um bom alfaiate

A profissão de alfaiate é das mais antigas do mundo. Desde os primórdios, esta profissão foi das mais importantes pela influência social dos que se apresentavam bem vestidos.
Os alfaiates são profissionais que desenham, cortam, costuram e melhoram as roupas. Existem os que trabalham em lojas, fazem consertos, alargam ou ajustam as peças ao corpo do cliente, ou na confecção de figurinos para espectáculos. Existem ainda alfaiates que trabalham nas linhas de indústrias de confecção. Os alfaiates tradicionais têm o seu próprio atelier, trabalham como autónomos, atendendo clientes em casa ou costurando peças por encomenda.
Para confeccionar ou consertar as roupas, os alfaiates tiram medidas ao cliente, traçam moldes e cortam o tecido segundo o molde, alinhavando depois as peças. Fazem uma prova no corpo do cliente e efectuam alguns ajustes. Por fim costuram e fazem o acabamento.
Na maioria das vezes, os alfaiates recebem o tecido e o desenho do modelo, mas podem também fazer sugestões.
Os alfaiates que são contratados por indústrias executam tarefas específicas na linha de produção. Na indústria de confecção, os alfaiates são normalmente responsáveis pela primeira adaptação das peças que entram na linha de produção em série. Já no comércio é comum o alfaiate fazer parte de uma equipa responsável pelos ajustes necessários a serem realizados nas peças de vestuário vendidas às lojas.
O mercado de trabalho para os alfaiates é bastante competitivo. A automação e a concorrência dos produtos importados de boa qualidade e baixo preço, afectam a indústria de confecções, reflectindo-se esta situação no mercado de trabalho.
Um bom alfaiate desenvolve normalmente uma clientela cativa, e são considerados consultores de moda, sugerindo e orientando os seus clientes no uso adequado de tecidos e cortes conforme a tendência de moda e características pessoais.
Algumas características mais importantes de um bom alfaiate são: boa capacidade de visão, capacidade de comunicação, habilidade manual, interesse por moda, senso estético, concentração e atenção a detalhes.
Para o exercício desta profissão não há exigência de formação profissional. Esta é uma das profissões onde a prática forma o mestre. É sempre recomendável a qualificação através de cursos e o uso de máquinas de costura e de acabamento. Alguns conhecimentos como desenho e informática são também necessários para os profissionais que optarem por trabalhar na indústria de confecção.

 Urbietorbi
Cristina Souto e Andreia Martins e Ana Gaspar e Nilce Teixeira e Eulália Garcia

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