sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Scabal


No Tortosendo, Covilhã, uma empresa importadora de tecidos para alfaiataria apostou nas mais luxuosas fibras e na qualidade dos seus profissionais para se lançar no mercado. O resultado é o sucesso num mercado nacional onde há o interesse por produtos de qualida­de e de personalização. Com uma filosofia centrada na qualidade, inovação e criati­vidade e um serviço personaliza­do, a J. Vaz & Irmão, Lda tem se destacado no mercado português.
Esta empresa localizada em Tortosendo, Covilhã, representa a marca internacional Scabal, funda­da em Bruxelas, em 1938. Inicial­mente a Scabal era uma empresa que fabricava vestuário destinado aos operários; porém, ao longo dos tempos, esta pequena empresa transformou-se na "empresa-mãe" de várias fábricas de alta qualida­de, com os desenhadores mais prestigiados e com um negócio têx­til alargado a todo o Mundo. De início a empresa tinha seis trabalhadores. Neste momento, a Scabal emprega 600 funcionários em todo o Mundo. A evolução da multinacional passou pela introdução do prêt-a-porter, permitindo que os clientes expressassem a sua personalidade através do que vestiam. Esta cria­ção do vestuário feito à medida há 25 anos atrás, ainda hoje se reper­cute no sucesso da empresa nesta área. Constantemente empenhada na procura das mais luxuosas fi­bras, a Scabal através dos seus re presentantes, procura prestar o mesmo nível de qualidade de aten­dimento. A J. Vaz & Irmão, Lda é a presença deste requinte em Por­tugal, representante do tecido da multinacional e responsável pela distribuição deste tecido no País.
Corria o ano de 1992, quan­do foi realizada a fundação da em­presa J. Vaz & Irmão, Lda. Esta ocorreu após o primeiro contacto do representante da multinacional Scabal com Jorge Vaz. A empresa iniciou a distribuição de tecidos a metro para alfaiates. Pouco a pou­co a empresa foi crescendo e alar­gando o seu público-alvo. Neste momento, as zonas do Grande Porto, Lisboa e Coimbra represen­tam os pontos de venda mais im­portantes desta empresa. Quanto aos seus principais clientes, estes são alfaiates, lojas de pronto-a-vestir e particulares. Os tecidos que são apresentados pela J. Vaz & Ir­mão, Lda são constituídos por caxemira e também por cem cento lã. Jorge Vaz mostra optimismo quanto ao mercado, porque "mui­tas pessoas procuram tecidos de boa qualidade". Contudo, há tam­bém uma perspectiva pessimista da parte de Jorge Vaz, visto que ao número de clientes tende cada vez mais a diminuir, o que nos obriga a inovar e procurar alternativas*.

In "O Primeiro de Janeiro"

5 comentários:

Anónimo disse...

Obrigada por este artigo fantástico. A qualidade e a excelência em termos de tecidos são difíceis de encontrar e estimo muito que no nosso país existam tecidos com padrões de qualidade tão elevados.

Tany

Anónimo disse...

Oi tudo bem, eu faço o curso de Design de Moda em porto alegre/rs... e tenho um trabalho sobre tecidos de alfaiataria... gostaria de saber se tem com o me ajudar na pesquisa me dizendo os tecidos mais utilizados especificamente para alfaiataria que a partir disso eu tenho que conseguir pequenas amostrar pra montar uma espécie de álbum...

Obrigado Kelly

Alfaias disse...

Olá Kelly

Claro que posso ajudar.
Os tecidos mais utilizados são os de lã, mas no Brasil utiliza-se muito o linho e o algodão.
Existem ainda a seda e as fibras artificiais como o poliester.
As lãs são os tecidos preferidos dos alfaiates.
Kelly, porque não tenta junto de um alfaiate, aí na sua zona, que ele lhe dê um catálogo com amostras de tecidos?
É que agora, nesta altura de mudança de estação, há sempre carteiras (maços de amostras) que são retiradas por substituição.
De qualquer forma, se precisar de informação mais específica, ou de outra ajuda, mande um mail.Estarei sempre pronto para ajudar.

Alfaias

Anónimo disse...

Sempre que alguém pretenda ver os tecidos da Scabal, pode mandar um email para jvi@jvi.pt que terá resposta pronta e teremos todo o gosto em ajudar quem se inicia no mundo da moda.

Josué Duarte disse...

No artigo, faz alusão a diminuição da clientela e a necessidade de inovações. Pois, aproveitando o momento, a empresa deveria olhar para novas fronteiras, como o Brasil, onde 60 mil novos milionários surgem por ano e a implantação de um marketing de produto de tão alta qualidade iria acompanhar esse fantástico desenvolvimento do Brasil e suprir essa diminuição de clientes, mencionada. Josué Duarte, jornalista, Brasil josueduarte@ig.com.br